domingo, 14 de abril de 2013

O QUE A GENTE LUTA É PELA VIDA

A polêmica novamente ganha vida. Grupos se acusam de discussões apaixonadas. É apaixonante mesmo, o tema mexe com a vida, a natureza, mexe com ciência e com a morte. Difícil não opinar apaixonadamente, seja de que lado estiver, já que o assunto pouco permite o meio-termo. O que não podemos é continuar nessa guerra fria onde de um lado temos a ciência e do outro o Estado e os Planos de Saúde.

Acredito sim no esforço que o Estado vem promovendo para alcançar um padrão de tratamento de melhor qualidade. Contudo, criar procedimentos administrativos complexos, tentar doutrinar nossos magistrados com informação pouco verossímil, é algo que não eleva nosso patamar na obtenção de um tratamento justo. Por corresponder a um assunto que desperta bastante atenção de toda a sociedade e ter relevante interesse no mundo jurídico pela sua abrangência, a análise da Improbidade Administrativa manifesta-se pertinente uma vez que a má gestão da coisa pública e privada traz inúmeros malefícios que obstam o desenvolvimento de toda uma nação.

Já está na hora de qualificarmos a do população no que tange aos direitos previstos em nossa Constituição Federal, Código de Defesa do Consumidor, Lei 9.656/98 – que rege os planos de saúde. Qualificar usando uma linguagem simples e popular.

“A saúde é uma questão urgente e mundial”. Talvez todo meu investimento nesses últimos anos a frente da ONG Portal Saúde e como especialista na área do consumidor, tenha sido o maior aprendizado a respeito do ser humano. Sempre quis usar meus conhecimentos para transformar. Quando terminei de montar a primeira etapa da ONG..., percebi a importância de falar sobre o assunto e soube de uma informação básica: todos nós temos direito a qualquer tipo de tratamento ou medicamento seja pelo Estado seja pelos Seguros e Planos de Saúde. “Fiquei impressionada com a minha ignorância e vi que muitos dos meus amigos não sabiam e não sabem disso”.

Nessas situações de dor e dificuldade, aprendi que a relação com o “objeto de interesse” é fundamental para desenvolver esse tipo de trabalho. Nenhuma instituição pode mais permanecer de braços cruzados ou levantados superficialmente. É inconcebível sob todos os aspectos que milhares de usuários do SUS e dos Seguros e Planos de Saúde que necessitam de atendimento de urgência e emergência fiquem à mercê da própria sorte diante da incapacidade do Poder Público e Privado em lhes assegurar a garantia constitucional de que “Saúde é direito do cidadão e dever do Estado”.

Somente com transparência contábil – sem necessidade de discursos – será possível saber o que se passa com a gestão plena da Saúde. Enquanto o caso for tratado como desafio ou queda de braço, não será possível chegar ao cerne da questão. O tema central é: “Compromisso com a ciência, tecnologia e inovação com o direito à saúde” É preciso respeitar a vida do início ao fim. “A vida é um processo que se inicia na fecundação. “A humanização vai acontecendo desde a fecundação até a morte”.

Precisamos trazer a pauta o que está por trás dos interesses dos comandates da saúde pública e ainda pior porque nomeiam representantes para saúde suplementar que luta mais pelas Operadoras de Saúde Privada do que pelos seus consumidores. Como pode permitir a propriedade cruzada na saúde suplementar?

“Violar a vida é o caminho da morte”FREI ANTÔNIO MOSER

Para conversar com a Presidente da ONG Portal Saúde basta escrever para o e-mail: adriana@portalsaude.org ou através do telefone: (11) 999056373 . Site: www.ongportalsaude.blogspot.com

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